domingo, 20 de dezembro de 2009

Desenho de observação a partir de foto

Em um dia chuvoso, os alunos escolheram fotografias para fazer desenhos de observação a partir delas. Os resultados foram alcançados e usadas as técnicas de observação da luz e sombras, proporção e espaço, aprendidas até agora.


Thyla - 13 anos



Williams - 13 anos


João Pedro - 18 anos


Felipe Melo - 15 anos


Caio - 17 anos


Sonayra - 15 anos

Rômulo - 15 anos



PS: Galera, falta confirmar a idade de vcs!

PS2: Há outros trabalhos de outros alunos mas não tenho a foto pra postar aqui, quem tiver, pode me mandar!

como desenhar perspectiva



Créditos: www.visualarteonline.com.br

sábado, 12 de dezembro de 2009

Perspectiva com 3 pontos de fuga

Podem ser utilizados um infinito número de pontos de fuga em qualquer cena. O número de pontos de fuga, dependerá do número de planos que possua a figura. Este tipo especifico de perspectiva com três pontos de fuga, surge quando o observador esta localizado muito acima ou abaixo da linha do horizonte e por tanto os planos horizontais também sofrem deformação.



Exemplo de um desenho com 3 pontos de fuga:



Fonte: http://www.amopintar.com/perspectiva-com-tres-pontos-de-fuga

Perspectiva com 2 pontos de fuga



No caso duma perspectiva realizada com dois pontos de fuga, cada cara da figura (neste caso o quadrado) se estendem com linhas imaginárias que se unem em dois pontos de fuga localizados a ambos lados do objecto e sobre a linha do Horizonte. Bem seja que o observador esteja acima da linha do horizonte ou abaixo da mesma.

Fonte: http://www.amopintar.com/perspectiva-com-dois-pontos-de-fuga

Perspectiva simples ou com um ponto de fuga



Numa perspectiva simples ou de um ponto de fuga, todas as linhas de um objeto ou desenho apontam a um ponto colocado na linha do horizonte. Neste caso o observador está situado por cima da linha do horizonte.


Na Figura 2, a linha do horizonte esta a altura do olho do observador.



Na Figura 3, o observador esta situado abaixo da linha do horizonte.
Quando alteramos a altura da linha do horizonte, o ponto de observação e o ângulo de observação, obtemos efeitos interessantes nos desenhos.

Se você nunca tinha reparado, a perspectiva simples está a nossa frente quase em todo momento. Um exemplo disso é a fotografia que se mostra a seguir. Uma estrada onde se reflete claramente a perspectiva com um ponto de fuga.




Fonte: http://www.amopintar.com/perspectiva-com-um-ponto-de-fuga

Perspectiva



Definição de perspectiva:No desenho artístico a perspectiva pode ser definida como um recurso gráfico que utiliza o efeito visual de linhas convergentes para criar a ilusão de tridimensionalidade do espaço e das formas quando estas são representadas sobre uma superfície plana como a do papel de desenho.

O efeito visual das linhas convergentes:
Para compreender como ocorre a influência das linhas convergentes na representação gráfica em perspectiva, observe o exemplo ilustrativo do cubo a esquerda. A aplicação das linhas pontilhadas 1, 2 e 3 convergentes para o ponto P constroem as arestas de suas faces A e B causando afunilamento a medida que se distanciam do primeiro plano, gerando um efeito visual de volume. Reproduzindo com isso as características que são próprias da perspectiva.

Fonte: http://www.sobrearte.com.br/index.php

domingo, 6 de dezembro de 2009

Exercícios com sombras 2

Pedimos que os alunos escolhessem um lugar da escola para observar as sombras ao redor.


Thyla Paes - 13 anos - 6º ano

sábado, 5 de dezembro de 2009

Exercícios com sombras

Foram dispostos objetos com formas simples e um foco luminoso em uma das faces para provocar uma sombra projetada e para que os alunos pudessem perceber a sombra própria do objeto.



Sombra própria e sombra projetada



Esta figura mostra um bom exemplo de sombras próprias de um objeto. O cone recebe diretamente os raios luminosos e no seu lado esquerdo é a parte mais iluminada. A parte direita já não recebe tanta luz, fica na penumbra com um tom cinza intermediário. A parte posterior não recebe luz, é a parte escura. A estes três graus de intensidade apresentados no cone chamamos de valores.
Valor claro - parte banhada de luz.
Valor médio - parte na penumbra.
Valor escuro - parte na sombra.

Exercícios - Natureza morta

Foram dispostas frutas e legumes sobre a mesa para que os alunos observassem e pudessem reproduzir somente a forma linear dos objetos. Era necessário compor na folha de acordo com a percepção do espaço e melhor posicionamento dos objetos. Aqueles que já possuiam alguma habilidade ou conhecimento anterior fizeram meio-tom ou sombras no desenho.




Natureza-morta

Este tema se desenvolveu entre os séculos XVI e XVII e ocupou um lugar muito importante na pintura. A natureza-morta é uma representação de objetos inanimados das mais variadas espécies: frutas, flores, jarros, copos, instrumentos musicais etc.

Caravaggio
Natureza-morta
óleo sobre tela

O espaço

Nossa relação com o espaço e a nossa maneira de percebê-lo estão condicionadas à nossa postura habitual. Em pé, correndo ou sentados, a nossa base está sobre a linha da terra (LT), e a linha do horizonte (LH) passa pelos olhos.


O papel do desenho é o campo onde se devem organizar linhas, cores, formas, figuras. No papel traçamos a horizontal e a vertical; onde estas se cruzam está o centro; acima está o plano superior; embaixo o inferior, direita e esquerda.


Pintura:
Geovanni Fattori - La libecciata (1880-1885)
óleo sobre tela.
Nesta pintura, podemos observar que o artista traça a linha da terra e a linha do horizonte coincide com o mar. Ele usa todo o espaço pictórico para compor a paisagem e usa a lateral esquerda para a árvore causando assim o equilíbrio na imagem.

Crystal - desenho de um cilindro



Aluna: Crystal - 12 anos - 6º ano

Formas simples

Estas quatro formas simples são as básicas encontradas na natureza e podem ser usadas para simplificar a percepção de qualquer figura, árvore ou flor.

Retângulos podem ser usados para criar a forma básica de qualquer objeto de lados regulares (cx de fósforo, casa, etc)



Cones são encontrados em muitas formas orgânicas; observe as flores.



Cilindros descrevem a estrutura de um caule de flor, tronco de árvore, perna ou braço.



Esferas são vistas em maçãs, tomates,repolhos, rodas e guarda-chuvas.

Exercícios - desenho linear

Foram feitos exercícios com desenho linear, apenas o contorno dos objetos, sem uso de sombras. Para isso foram dispostos objetos de diferentes formas simples para que os alunos observassem o uso do espaço na folha de papel.




sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

3ª aula - continuação - A linha

No sistema codificado da visão, os perfis e contornos dos objetos são esquematizados como formas lineares. Quem desenha traça linhas e com elas exprime uma forma, define um objeto sobre a folha de papel ou outra superfície.

Provavelmente o primeiro desenhista, o primitivo artista das cavernas, memorizou a silhueta dos animais do seu habitat vendo ose seus corpos recortados contra a luz das fogueiras ou então observando suas sombras.

O desenho linear, ou de traço, é o meio mais simples de representar as coisas, de agrupar objetos em uma composição. O traço linear pode ser uniforme, acentuado, técnico; pode ser apenas um contorno ou indicar alguma característica do objeto representado.

Uma simples linha tem uma linguagem própria, comunica uma sensação. Klee e Kandinsky, pintores e teóricos do século XX, estudaram o valor expressivo da linha e aplicaram esses estudos nas suas pinturas.

3ª aula - O passeio pela linha - Paul Klee


O pintor Paul Klee dizia que as formas surgiam quase por si mesmas, como se ele permitisse à caneta tomar a iniciativa do desenho, levando a linha para um passeio.

"A linha libertou-se do contorno das coisas e, feliz, pode sonhar novas possibilidades." (Paul Klee)

Exercício: Começar de qualquer ponto do papel o traçado de uma única linha fazendo-a passear livremente sobre o papel e formando um desenho de sua preferência.

O desenho

O desenho é talvez a forma de expressão artística mais conhecida entre o grande público. Seja nas tiras de jornais, nos animes japoneses ou nos estudos de Da Vinci, o desenho é e sempre será uma das formas mais apreciadas de arte.
A leitura que se faz de uma imagem dependerá, sobretudo da cultura e conjunto de experiências sociais do observador podendo ser interpretada e sentida de formas diferentes por pessoas diferentes, cada qual com seu jeito de interpretar o que vê.
Da mesma forma ocorre com o artista. Ao criar o desenho ele pode expressar aquilo que sente, o que crê, o que almeja ou o que vive. É por isso, que vemos uma grande variação na forma e conteúdo dos desenhos ao longo da história e é por isso que um mesmo desenho pode despertar em pessoas diferentes sentimentos e até mesmo contrários.
As modalidades de desenho são: desenho técnico é aquele usado para projeção de peças e máquinas; desenho artístico é o nome dado aos desenhos que fazem representações bastante realistas de pessoas, paisagens e objetos; quadrinhos, conjunto de desenhos que apresentam uma história real ou não através de imagens seqüenciais; ilustração, desenho usado para “dizer” através de imagens o que está escrito em um texto; grafite, desenho feito em fachadas e muros; animações ou desenhos animados, são desenhos projetados em seqüência de forma a provocar a ilusão de movimento das figuras representadas (tipo um filme); caricatura, desenho cômico feito baseado em alguma pessoa e que se parece com ela, geralmente a caricatura retrata apenas o rosto, se retratar também o corpo, ou seja, um quadro geral, chama-se cartoon ou charge dependendo da situação; é um desenho que apresenta um quadro geral e trabalha com temas universais (por exemplo, a piada da sogra); charge, desenho que pode apresentar um quadro geral, mas tem como tema um assunto específico e, na maioria das vezes, sobre algo real.
Atualmente, o desenho encontra formas de expressão e recursos muito mais variados. O desenho possui a capacidade de disseminar cultura entre todas as classes sociais. É por isso que é tão difícil encontrar alguém que não goste de desenho.

História do Lápis

HISTÓRIA DO LÁPIS

70 d.C.
Plínio, o Velho, menciona pequenos discos de chumbo, observando que não eram usados para escrever ou desenhar, mas apenas direcionar o traçado das linhas.

1565
Na Grã-Bretanha é localizado o primeiro registro do uso do grafite nas minas dos EcoLápis, totalmente desprovidos de refinamento, feitos como um sanduíche de dois pedaços de madeira com o grafite no meio.

1644
Primeiro registro do uso do EcoLápis na Alemanha, por um oficial da artilharia.

1659
A profissão de fabricante de EcoLápis é citada em documento oficial pela primeira vez, num contrato de casamento na cidade de Nuremberg.

1761
Em Stein, cidade próxima a Nuremberg, na Alemanha, Kaspar Faber inicia seu negócio de EcoLápis.

Site: http://www.faber-castell.com.br

2ª aula - História do desenho

Navegando pelos sites sobre desenho, encontrei um muito legal sobre a História do desenho: http://odesenho.no.sapo.pt/ls_desenho1.html

O homem pré-histórico marcou na rocha seres humanos, animais, plantas, elementos do seu mundo, expressando de uma forma intensa as suas vivências.



As culturas da antiguidade como a Egípcia e Grega, deixaram marcas da sua história registradas sob a forma de imagens desenhadas que nos oferecem meios para a compreensão do seu pensamento história e sabedoria.



O desenho da idade média transporta-nos para o ambiente da época com as suas personagens ingênuas e espaços "impossíveis" por ausência da perspectiva.



No renascimento o desenho ganha pujança e força com as suas perspectivas sublimes e a sensibilidade grandiosa dos mestres da época.



Cada cultura possui saberes, códigos e valores próprios, portanto condiciona os sistemas de comunicação. O desenho de cada período histórico é condicionado por aquilo que em determinado momento histórico é considerado verdadeiro e digno de importância.
Veja-se, por exemplo, como varia a representação de um Cristo na arte Bizantina ou na da Idade Média, do Gótico ou da atualidade. Igualmente a representação da figura humana aparece com aspectos completamente diversos conforme as épocas históricas devido aos conhecimentos que se tinham ou não sobre a anatomia humana, ou os ideais de beleza do momento. Também de indivíduo para indivíduo, mesmo sendo contemporâneo, o caráter do desenho varia caracterizando a capacidade de representação, sensibilidade, personalidade e interesses de cada um. Mesmo desenhos do mesmo indivíduo, por vezes variam bastante de acordo com diversas condicionantes, como a experiência, vivências, estados de espírito, etc.
Quase sempre um registro desenhado parte de uma experiência de observação da realidade. Refletindo sobre o que vê, o homem registra o que compreende da realidade e o que julga ser digno de interesse.




Do ponto de vista do observador procura-se fazer a descodificação do que se vê representado, a partir do que se conhece do mundo, fazendo associações automáticas entre o que conhecemos da realidade e o que vemos representado. O receptor, aquele que analisa um desenho, também só perceberá nele o que conseguir ou quiser entender. A cultura que cada um de nós possui, vai tornar-nos mais ou menos capazes de extrair "leituras" de uma imagem ou desenho. O tipo de sensibilidade, a disponibilidade e curiosidade para apreciar a imagem também conduzem a uma apreensão mais rica ou mais pobre.

Leonor Soares 2001

1ª aula - Dinâmica sobre desenho

No primeiro dia apresentamos a oficina e fizemos uma dinâmica de integração com os alunos. Pedimos que cada um desenhasse em uma folha o que as professoras pedissem, apenas uma parte do corpo humano. Ao final de cada desenho, a folha era repassada para o amigo ao lado para que ele pudesse completar o desenho. O objetivo era que cada um completasse o desenho que já tinha na folha fazendo no final, um rosto humano. Ao final da atividade alguns tentaram completar o desenho, outros se preocuparam somente com a parte que estavam fazendo. Os alunos se divertiram bastante durante o processo e ao final cada um riu com o seu "monstrinho".

Início da Oficina de desenho

As oficinas multiseriadas do Instituto Politécnico da UFRJ em Cabo Frio tiveram início em 04/09/2009 a 04/12/2009.
A oficina de desenho inicialmente contava com 20 alunos, permanecendo 18 alunos até o seu final. Foram 3 meses de teoria e prática do desenho, onde os alunos faziam vários tipos de exercícios (como segurar o lápis corretamente, os tipos de lápis, os tipos de linha, etc) que serão explicados passo-a-passo como foram realizados.
As aulas foram ministradas pelas professoras Bárbara (CNTEC) e Jucielly (PCSA).